Plataforma que usa jogos na educação ficará disponível para alunos da rede pública que estão sem aula; empresa tem origem em Israel e já está em 40 países
A plataforma de jogos Matific, focada
em ensino de matemática por meio da tecnologia, é uma das parceiras do governo
de São Paulo em um programa
de aulas à distância lançado nesta sexta-feira para os alunos da rede
pública que estão sem aula devido à quarentena imposta pela pandemia do coronavírus.
A startup
foi fundada em 2012, está presente em 40 países e tem auxiliado alguns deles
nos desafios da educação
à distância em meio à pandemia de coronavírus.
Presente no Brasil há cinco anos, a
empresa doou 1,5 milhão de licenças para uso de sua plataforma por alunos da
rede pública de São Paulo durante 60 dias. A plataforma é voltada para crianças
entre cinco e doze anos. Atualmente é usada em 3.500 escolas brasileiras,
dentre instituições particulares e públicas, com 600 mil alunos usuários.
A ideia é que a criança aprenda
matemática por meio de jogos e desafios que simulam situações da vida real.
“Temos um software que permite que essas crianças aprendam de forma mais lúdica,
colocando a mão na massa no ambiente dos jogos. Engajamos os alunos em
situações do cotidiano, para trabalhar a resolução de problemas da vida real”,
afirma Dennis Szyller CEO da Matific Brasil.
A plataforma pode ser acessada por
qualquer dispositivo, como tablets e smartphones. “No contexto de quarentena
imposta pela pandemia de coronavírus, muitos pais se preocupam com o tempo que
as crianças ficam em frente à tela. Com a nossa solução, a tela é usada para
aprendizagem”, afirma Szyller. Com a parceria, alunos, pais e professores
passam a ter acesso a um acervo de cerca de 1.600 atividades, desafios e
exercícios de matemática.
A Matific tem uma equipe de 25 pessoas
no Brasil e cerca de 200 pessoas pelo mundo. O sistema educacional para
aprendizado de matemática foi projetado por professores de matemática,
engenheiros de software e desenvolvedores de jogos.
O sistema é usado por cerca
de 2 milhões de alunos pelo mundo. Nos últimos anos, a startup recebeu cerca de
50 milhões de dólares em investimentos, usados na expansão de sua presença pelo
mundo.
O programa anunciado em São Paulo vai
transmitir aulas ao vivo, com a possibilidade de interação dos alunos por meio
de um aplicativo. O objetivo é reduzir os impactos aos estudantes que já estão
há quinze dias fora da escola. O programa é voltado para 3,5 milhões de alunos
no total.
Fonte: Exame
Um jeito diferente de ensinar e aprender.
Valdivino Sousa é Professor, Matemático, Contador, Bacharel em Direito, Pedagogo e Mestrando em Educação. Editor do blog Valor X Matemática News, e escreve sobre: Educação Matemática, Didática e TICs na Educação. E-mail: valdivinosousa.mat@gmail.com 🖼Instagram: @valdivinosousaoficial 🔯Veja Biografia