Modelo matemático analisa probabilidades de resultados da copa de 2018. Em um estudo de
probabilidade Matemática chegou-se a conclusão que no jogo de abertura, entre
Rússia e Arábia Saudita, a Rússia venceria por 4 ou a 5 a zero em cima da Arábia
Saudita.
- Rússia: 70%
- Empate: 15%
- Arábia Saudita: 15%
Já
um outro estudo feito pela FGV o jogo de abertura, entre Rússia e Arábia Saudita,
os três matemáticos apostaram que a Rússia venceria por 2 a 1. A previsão deles
era a seguinte:
Uma das
previsões é de um estudo da Escola de Matemática Aplicada da FGV, dos
professores Paulo Cezar Pinto Carvalho, Arthur da Silva Pereira Carneiro,
Moacyr Alvim Barbosa da Silva. Eles analisaram 4.010 jogos entre seleções desde
o início da Copa de 2014, incluindo 222 seleções.
·
Funciona
assim: amistosos têm peso 1. Elminatórias e Copas continentais (com exceção da
final), como a Copa América e a Eurocopa, peso 2,5. Finais de Copas
continentais e da Copa das Confederações têm peso 3, e jogos da Copa do Mundo,
4.
·
Os
modelos levam em conta a força do ataque e a defesa das seleções. Como todos
sabemos sobre futebol, pode não adiantar fazer muitos gols se a seleção sofre
outros tantos. Além disso, os jogos mais recentes recebem pesos maiores e
contam mais, já que refletem com mais proximidade o desempenho das seleções.
·
A
partir dos números e após um milhão de simulações, por exemplo, o Brasil é o
favorito ao título, com uma força geral de 3.370. A Espanha é – ou era até a
demissão do técnico Julen Lopetegui a dois dias da estreia – a segunda
favorita, com 3.089. A França vem em terceiro, com 2.903, e a Alemanha, 2.903.
Argentina (2.853), Portugal (2.631), Inglaterra (2.498) e Suécia (2.450)
completam o grupo de favoritos.
O
estudo indica que Brasil, Alemanha, França e Argentina não devem ter
dificuldades em chegar à segunda fase da Copa do Mundo, garantindo 100% de
aproveitamento na fase de grupos. Já a Espanha também deve terminar no primeiro
lugar, mas é provável que empate com Portugal e lidere seu grupo com sete
pontos.
A Copa do Mundo começou com a
anfitriã Rússia
encarando a Arábia Saudita. O mundial de futebol costuma mexer com o brasileiro
e é bastante comum que amigos se reúnam para assistir aos jogos, mas também
para fazer os famosos bolões. E nessas horas, que tal usar a Matemática para
determinar o placar das partidas? A Escola de Matemática Aplicada (FGV EMAp)
acaba de lançar um site em que faz análises
probabilísticas de todos os jogos da primeira fase do torneio,
a partir da análise de gols marcados e sofridos em cada partida das 222
seleções filiadas à FIFA nos últimos quatro anos em mais de 1 milhão de
simulações.
A partir desse modelo, os
pesquisadores da FGV EMAp fizeram a comparação entre as seleções e realizaram simulações de
possíveis resultados. A pretensão do estudo não é adivinhar o que vai acontecer
na Copa, no entanto é razoável confiar que, na média, o modelo tenha um bom
desempenho. O objetivo é enriquecer
as discussões das rodas de amigos com argumentos baseados em números.
O estudo indica que o Brasil não deve ter
dificuldades em chegar à segunda fase da Copa do Mundo. Neymar, Philippe Coutinho, Marcelo
e companhia devem vencer as três partidas do Grupo E, contra Suíça (1x0), Costa Rica (2x0) e Sérvia (2x0). Outras
favoritas ao título mundial também não devem ter dificuldades: Alemanha, França e Argentina, segundo a
análise, devem terminar a primeira fase com 100% de aproveitamento. A Espanha deve
terminar no primeiro lugar, mas é provável que empate com Portugal e lidere
seu grupo com sete pontos. Essas seleções consideradas favoritas, somadas, têm
mais de 50% de chances de chegarem ao título mundial em um cenário sem
nenhuma surpresa.
"Neste ano, a seleção brasileira
tem 21% de chances de ganhar a Copa do Mundo. Logo em seguida, vem a Espanha
com 14% e em terceiro a atual campeã, a Alemanha, com 11%. Os números mostram
que será um torneio muito equilibrado", explica o professor da FGV EMAp Moacyr Alvim, que
coordenou o estudo com o professor Paulo
Cezar Carvalho.
Moacyr destaca que o estudo sobre o
assunto despertou grande interesse dos alunos, que buscaram contribuir com o
modelo. Para o público em geral, estudos deste tipo são uma ótima oportunidade
para entender como estas estimativas são feitas e o que representam as probabilidades
apresentadas.
“A gente dá uma probabilidade. Sabemos
que o modelo não vai acertar em todos os casos. Há mais cenários em que o
modelo vai errar do que acertar, mas o estudo traz os resultados sem surpresas”,
destaca o professor, em entrevista.
Fonte: G1
Outras fontes: FGV
Um jeito diferente de ensinar e aprender.
Valdivino Sousa é Professor, Matemático, Contador, Bacharel em Direito, Pedagogo e Mestrando em Educação. Editor do blog Valor X Matemática News, e escreve sobre: Educação Matemática, Didática e TICs na Educação. E-mail: valdivinosousa.mat@gmail.com 🖼Instagram: @valdivinosousaoficial 🔯Veja Biografia